Antes limitada somente à área familiar, a mediação como forma de resolução de conflitos cresceu e agora está presente em outras áreas como a trabalhista, educacional e empresarial. Por ser uma forma de solução extrajudicial de controvérsias em que um terceiro mediador (ou mediadores, se mais de um) cuida de aproximar as partes, para que elas negociem diretamente a solução desejada de sua divergência. Um ponto importante é que a mediação mantém o poder decisório com as próprias partes conflitantes.
Existem três modelos de mediação que são os mais utilizados nos países que utilizam dessa ferramenta para resolver conflitos. São eles:
Não leva em conta o contexto no qual um determinado conflito foi produzido e sim sua causalidade linear. Ou seja, nesse tipo de mediação o objetivo é diminuir as diferenças entre as partes até que sejam eliminadas.
Dessa forma, não existe a preocupação com a relação existente entre as partes envolvidas no conflito e muito menos com a transformação dessa relação em questão.
Esse está centrado na relação interpessoal e trabalha para desenvolver o potencial de mudança nas pessoas através da descoberta de suas habilidades e responsabilidades.
Seu principal objetivo é que haja mudança na relação entre as partes envolvidas no conflito. Além disso, não importa se cheguem ou não a um acordo. A meta aqui é a transformação relacional.
Utilizando a união entre os dois modelos anteriores, o Circular-Narrativo parte da ideia de que todo o contexto envolvido no conflito, como as pessoas e a história, não podem ser vistos de forma isolada, mas sim inter-relacionada.
Esse modelo tem como objetivo estimular a reflexão e mudar a forma como o conflito é visto entre as partes envolvidas.
Assim, com a promoção do diálogo entre as partes, é possível que seja alcançado um consenso ao final da mediação. Isso faz com que a grande vantagem desse modelo seja sua aplicabilidade, já que é centrado tanto nas relações, como nos acordos.
Outro ponto bastante importante é que as técnicas aplicadas no modelo Circular-Narrativo, além de ser mais efetiva em ambiente corporativo, também possui um viés mais democrático por não se restringir a apenas uma categoria profissional.
Vale lembrar que a mediação não pode ser encarada como uma terapia, pois trabalha com histórias e problemáticas, não com o problema em si.
Os mediadores também se tornam responsáveis não só pelo processo, mas pelo conteúdo da história após o êxito na busca pela resolução do conflito em questão.
Quer saber mais sobre essa técnica de mediação e como ela pode te ajudar no trabalho? Entre em contato e tire suas dúvidas.