Como lideranças podem aumentar engajamento da equipe


Não é de hoje que tem se falado sobre engajamento no ambiente de trabalho e o impacto dele nos resultados da companhia. Porém, o tema precisa ser tratado com prioridade, e isso começa pela liderança.

 

Atualmente, a liderança é um dos assuntos mais difundidos no mundo dos negócios. Segundo dados de uma pesquisa realizada pela Gallup, o líder tem influência de até 70% no engajamento dos funcionários com o negócio. No entanto, 70% dos gestores de equipe não estão preparados para isso.

 

 Além disso, apenas 20% das pessoas que trabalham na empresa estão engajadas e a insuficiência de indicador gera um prejuízo global de US$ 8,1 trilhões.

 

Este é um dos grandes desafios do líder: demonstrar entusiasmo naquilo que ele faz e nas conquistas da equipe. Mas nem sempre encontramos líderes engajados e motivados para liderar uma equipe. 

 

Na verdade, é comum encontrarmos líderes desanimados ou que não reconhecem o progresso de sua equipe, não inspiram os outros e nem comemoram os resultados. Provavelmente, esse líder deixará de ser exemplo para seus liderados.

 

Qual é o impacto da liderança nas organizações?

 

Investir em liderança tem importância imensa no ambiente organizacional.  Como visto, a maioria do engajamento dos colaboradores está relacionada às atitudes e comportamentos da liderança imediata.

 

Logo, exercer o papel de líder dentro da empresa está diretamente relacionado ao poder de conduzir e influenciar a equipe a realizar as metas e objetivos estabelecidos da melhor maneira possível. Para isso, os líderes precisam investir tempo no relacionamento com cada funcionário e dar feedbacks frequentes, entre outras ações.

 

De acordo com o estudo da Gallup, melhorar o engajamento gera grande impacto no desempenho. As empresas que atingem essa meta contam com aumento de 70% ou mais na produtividade.

 

E uma coisa leva à outra. A melhora na produtividade gera um efeito positivo direto no faturamento. Segundo dados do Great Place to Work® Brasil, em 2021, as 150 melhores empresas para trabalhar do país tiveram faturamento superior a 9,3%.

 

Relação entre liderança e motivação no trabalho

 

Liderar é interpretado no contexto empresarial/corporativo como a capacidade de um profissional tirar das pessoas o melhor rendimento que elas podem apresentar. Essa performance considerada ideal só poderia ser alcançada pela motivação que um líder é capaz de injetar nas pessoas sob seu comando.

Dessa forma, o líder engajado se envolve de forma ativa e alinhada à intenção, princípios e metas da empresa, entendendo e acreditando fortemente no propósito corporativo. Com essas características, fica muito mais fácil influenciar positivamente os outros membros do time. Afinal, um gestor comprometido se torna um exemplo a ser seguido, inspirando colaboradores e alimentando a cultura do desempenho.

 

Como dito, grande parte da motivação é de responsabilidade do líder, que efetivamente pratica a gestão de pessoas na organização. Contudo, há diversas ações que possuem efeito completamente oposto ao esperado, dentre as principais:

 

  • falta de feedback;

  • urgência desnecessária nas tarefas;

  • carência de processos sólidos;

  • pouco diálogo no dia a dia;

  • metas inatingíveis.

 

Por outro lado, algumas características e ações de um líder são responsáveis por engajar uma equipe, tais como:

 

  • forte senso de atuação (propósito);

  • comunicação clara com os liderados;

  • inteligência emocional e contextual;

  • incentivo à capacitação da equipe;

  • melhoria do ambiente de trabalho.

 

Portanto, um líder não é aquele possui seguidores, e apresenta diversas características que muitas pessoas imitam ou admiram. Um líder é aquele que está sempre comprometido e engajado com os projetos que aceita para sua vida, seja ela profissional ou pessoal. Mas isso não significa que estas pessoas, também não tenham seus momentos difíceis em que desanimam e se desmotivam. 

 

Por isso devemos nos preocupar em formar líderes capazes de liderar suas instituições e caminharmos para um novo formato de liderança onde não haverá um grande líder mas sim vários líderes nas mais diversas áreas de atuação.