A reforma da Previdência começou a ser amplamente discutida no governo do ex-presidente Michel Temer. Considerando o aumento da expectativa de vida da população brasileira e a dificuldade orçamentária de arcar com essa mudança, a proposta da reforma da Previdência é equilibrar os gastos públicos, sincronizando-os com a nossa nova realidade. A reforma da Previdência deve passar pelo Congresso e pelo Senado antes de ser aprovada, razão pela qual grandes empresários se viram no dever de articular lobby para reduzir o risco de que a proposta seja barrada no Congresso.
Os empresários são presidentes, CEO e proprietários de empresas como a Riachuelo, Havan e Centauro e, considerando a enorme influência que as suas empresas têm na economia brasileira, devem defender os seus interesses no que diz respeito a uma reforma de tamanha magnitude. De acordo com o Ministério da Economia, nenhum espaço foi cedido para que as reuniões aconteçam. Porém, o grupo de empresários tem o apoio do governo em dados e também em interesses.
No momento, os empresários se empenham em conseguir apoio e assinaturas de deputados e senadores para que possam cobrar posicionamento no momento certo. Até agora, o grupo já conseguiu assinaturas de 10 senadores e 230 deputados.
De acordo com pesquisa realizada pela Fecomércio MS, o 76,9% dos empresários entrevistados defendem a Reforma da Previdência no país. O principal argumento é de que a crise econômica e fiscal pela qual estamos passando tem deixado o empresariado em uma situação bastante complicada. Se aprovada, a Reforma da Previdência pode trazer soluções para a questão do déficit orçamentário e permitir que os empresários brasileiros tenham margem financeira para negociar, por conta própria, benefícios com os seus colaboradores. O objetivo é que benefícios sejam trazidos para a população como um todo com a mudança.
Fonte: Estadão