Os efeitos da pandemia no mercado da educação


Estamos vivendo um momento atípico na história recente. Mesmo já tendo passado por outras epidemias e enfrentado outros vírus, como o H1N1, por exemplo, nenhuma outra situação fez com que tantas escolas – estas de todos os níveis – e Universidades, públicas e privadas, fechassem as portas ao mesmo tempo.

Na tentativa de manter as aulas e a programação de conteúdos dentro da normalidade, muitas escolas migraram suas aulas para as plataformas online – disponíveis há muito tempo, entretanto, muito subutilizadas – deparando-se com um grande desafio: como dar aula pela internet?

Inicialmente, a intensão era de reproduzir o ambiente de sala dentro dos chats virtuais e videoconferências, mas cada dia que passa fica mais evidente que a tentativa é falha. Por isso, é necessário buscar outras alternativas. Essa busca nos leva a um caminho muito positivo de novas descobertas e novas experiências e, como consequência disso, novos mercados e investimentos.

Um relatório da Dell Technologies revelou que 85% dos trabalhos que a Geração Z realizará em 2030 ainda não foram inventados, o que nos mostra que nunca foi tão importante dar atenção e escutar os jovens.

Mercado:

A necessidade da digitalização do ensino e migração exclusiva – mesmo que temporária – para as plataformas digitais fomentou investimentos em vários segmentos de mercado, como o de softwares, internet e telefonia, serviços de TI, equipamentos eletroeletrônicos e outros.

Uma das tendências é que esta mudança não seja passageira, ou seja, uma muleta para dar apoio neste momento em que as aulas presenciais estão interrompidas. É bem possível, provável e necessário que a tecnologia esteja cada vez mais presente nos modelos modernos de educação.

Para que isso aconteça, será necessário que os investimentos continuem para:

- Melhorar os recursos digitais

Esta é a hora de avaliar, através de uma prática de uso constante, quais ferramentas precisam ser inseridas, melhoradas e excluídas dos ambientes virtuais.

- Investir em novos modelos de aprendizado

Sim, modelos de aprendizado como investimento. Novas técnicas para lecionar, compartilhar atividades e conhecimento são muito bem-vindas. Trato deste ponto, especificamente, como um investimento, levando em consideração que as técnicas que demonstrarem maior sucesso poderão ser comercializadas para outras instituições, através de cursos, e-books e até plataformas próprias.

A grande questão mercadológica para a educação está muito além da cura do novo coronavírus ou do fim da pandemia e isolamento social. É fato que o mundo nunca mais voltará a ser o mesmo. Mudaram as relações, as perspectivas e o entendimento das necessidades. Os investimentos precisarão ser ainda mais constantes e multilaterais, dando atenção a todas as áreas do ensino e da estrutura empresarial da instituição, seja ela pública ou privada.

 

Na terça-feira, 19/05/2020 vou me reunir virtualmente com pessoas que entendem muito sobre investimentos, negócios, educação e tecnologia em um
webinar gratuito.

Junto comigo participam: Adriano Novaes - diretor da Esamc Uberlândia, Gustavo Maierá – co-fundador da Mesttra.com, Torio Barbosa - co-fundador da Mkt4edu e Silomar Nascimento - fundador Aulé.

 

Para participar clique aqui: http://dalpiazdalpiaz.rds.land/webinar-educacao