Imagine que o seu carro esteja conectado à internet. Enquanto você dirige, pode acessar o Google Maps ou Wase para ver o melhor e mais rápido itinerário, informações sobre o consumo de combustível, as condições do trânsito e até informações do seu smartphone, podendo, inclusive, acompanhar a reposição automática da sua geladeira. Até algum tempo atrás, parecia coisa de cinema ou de programas de TV, uma realidade distante, mas não é.
Essa tecnologia já existe e, brevemente, estará amplamente acessível para todos.
Quem imaginária há alguns meses atrás que teríamos rodando um carro sem motorista. E pasmemos, carro não fabricado pela indústria automobilística convencional GM, Honda, Mercedes, Toyota, dentre outras, mas sim por uma empresa de busca da internet- a Google.
A essa conectividade levada para todos os objetos chamamos de Internet das Coisas, ou Internet of Things, em inglês (IoT) que tem proporcionado uma nova forma das pessoas lidarem com o mundo à sua volta, no qual tudo está interligado.
Os números são animadores. Dados da Cisco demonstram que o potencial econômico da IoT para o setor privado na próxima década seja de 14 trilhões de dólares. O número de equipamentos e dispositivos conectados com a Internet (e também entre si) crescerá de forma arrebatadora. De acordo com o Business Insider Intelligence (BII), hoje, existem cerca de 1,9 bilhão de equipamentos conectados à Internet das Coisas e até 2018 irá quase quintuplicar, serão cerca de 9 bilhões. Isso significa todos os atuais smartphones, tablets, computadores pessoais e smart Tv’s somados.
Tamanha novidade tem movimentado o universo da tecnologia. Hoje, a IoT trabalha com tecnologias que já estão disponíveis para a população, como o wi-fi e bluetooth. Mas aparelhos considerados não convencionais como carros e geladeiras não possuem um padrão de código.
Dessa forma, algumas empresas como Dell, Intel e Samsung criaram recentemente um grupo para padronizar a Internet das Coisas chamado Open Interconnect Consortium (OIC). O objetivo é criar protocolos e desenvolver um código aberto que garantirá a boa comunicação entre smartphones, tablets e demais aparelhos.
Além de trazer mudanças para as nossas vidas, a IoT trará um grande impacto na economia e transformará diversos setores de mercado como, por exemplo, a arquitetura, o design, a medicina, dentre outros. Se antes a tecnologia era um suporte para o negócio, com essa revolução passará a fazer parte do negócio.
Viveremos nas smart cities ou cidades conectadas suportadas por sensores inteligentes que além de administrarem a nossa mobilidade, coleta de lixo, qualidade da água, piscinas e reservatórios, operam com qualquer tecnologia wireless e cloud.
Só nos resta agora, para não ficar jurássico, estar preparado para não somente se adaptar, mas, de fato adotar esse revolucionário estilo de vida totalmente imprevisível até ONTEM.