Em meados de março, os escritórios do mundo todo ficaram vazios de pessoas e cheios de incertezas. O mundo corporativo foi obrigado a modificar as suas atividades com o intuito de não perder o ritmo de produtividade.
As vantagens de permitir o trabalho em casa já eram conhecidas antes da pandemia: evitar o desgaste e a perda de tempo do trânsito nas grandes cidades, permitir que cada funcionário organize seu dia de trabalho da melhor maneira para si, permitir que pessoas dos mais variados e distantes cenários do mundo possam trabalhar juntos sem que estejam no mesmo lugar.
Uma pesquisa realizada pela empresa de cibersegurança Fortinet e divulgada no último mês de setembro, mostrou que, após a pandemia do novo coronavírus, 30% das empresas devem seguir com o home office sendo regime de trabalho. O estudo foi realizado em 17 países e contou com a participação de diretores de TI de empresas com mais de 2.500 funcionários.
Outra pesquisa, realizada pela consultoria Robert Half constatou que 86% dos profissionais gostariam de continuar trabalhando remotamente com maior frequência após a pandemia.
Gigantes da tecnologia como Twitter, Google e Facebook já declararam que estenderam o período de home office pelo menos até 2021, já prevendo que muitos times vão aderir a esse modelo de trabalho de maneira definitiva.
Mas o home office tem seu lado negativo também. Pesquisa feita pelo LinkedIn mostra que os colaboradores estão passando por experiências negativas:
62% estão mais ansiosos e estressados com o trabalho do que antes;
39% se sentem solitários devido à falta de interação com os colegas de trabalho;
43% estão se exercitando menos;
33% estão com o sono afetado negativamente.
A partir desses dados, quais são as possíveis análises desta “obrigatoriedade” realizada de forma repentina? Será que as pessoas estão adaptadas? E o que pensam os gestores sobre a produtividade no home office?
Estas são algumas perguntas que norteiam o cenário de permanência ou não do home office no futuro.
Desde o início da pandemia, a minha série “Mercados e perspectivas” traz discussões muito importantes sobre como o mercado têm se comportado e se adaptado para atravessar a pandemia. Na próxima quinta-feira, 15 de outubro, às 17h30 falaremos sobre Home office: lições que o mundo aprendeu com a pandemia.
Comigo participam:
Cícero Penha: consultor de governança e gestão de pessoas
Gustavo Debs: Founder Zup Innovation
William Dias: CEO da Callink
Inscreva-se grátis e participe: https://conteudo.dalpiazdalpiaz.com.br/webinar-home-office