Diplomacia e negociações internacionais


Quase todo mundo já ouviu falar sobre os diplomatas. Ao longo da história, diplomatas são indivíduos responsáveis pelo diálogo entre países. Considerando que todos os países são soberanos e que não há uma autoridade internacional capaz de contê-los, há teorias que afirmam que a tendência em um contexto assim (anárquico) é o uso da força para conquista de interesses.

 

A principal dessas teorias - o realismo político - conseguiu provar através dos grandes conflitos armados dos quais temos notícias, alguns deles de proporção mundial que teve um alto custo, tanto em termos de vidas de soldados e de civis, quanto em termos materiais. A guerra e o conflito nunca são a melhor solução para qualquer problema. Antes que uma situação chegue a extremos de uso da força, há o diálogo, a negociação pacífica, e, portanto, a diplomacia.

 

Um diplomata, ao negociar com um país diferente do seu, deve conhecer sua cultura, sua história e entender os seus interesses, buscando sempre uma forma de conciliá-los com os do seu país de origem, criando soluções que sejam interessantes para ambas as partes e alimentando, assim, um cenário internacional pacífico.

 

Lobby e diplomacia

 

            Um lobista e um diplomata têm funções quase que idênticas, exceto pelo fato de que o lobista não necessariamente faz negociações internacionais. Ambos precisam de características pessoais específicas, como: a tendência ao raciocínio lógico em vez de atitudes tempestuosas, a capacidade de antecipar situações e principalmente de considerar e analisar todos os lados e integrantes em uma negociação.

 

         Estes dois profissionais conseguem se posicionar de forma inteligente, paciente e assertiva, sabendo utilizar os momentos que lhe cabem a agir para desenvolver seus argumentos - previamente construídos - de forma inteligente e persuasiva. É importante esclarecer que nem o diplomata e nem o lobista são indivíduos que vieram “prontos” ao mundo. Todas as habilidades devem ser trabalhadas, exercitadas, testadas e desenvolvidas ao longo de toda a sua vida e carreira profissional. Sendo assim, qualquer indivíduo que queira ser um bom negociador, como um lobista ou um diplomata, pode consegui-lo, entregando-se ao estudo da negociação.