A relação governamental é uma área de atuação que muitos empreendedores com pouca experiência acabam por deixar em plano secundário. Grandes empresas, porém, não podem jamais negligenciar essa questão. Ora, engana-se quem pensa que o sucesso de uma empresa depende apenas de fatores internos. A relação da empresa com o meio é crucial para que o negócio seja bem-sucedido e isso inclui ter boas relações com o governo.
Vivemos em um sistema econômico voltado para o capital e isso significa que o governo age buscando tornar viável que o capital atenda ao empresário, ao consumidor e contribua com toda a sociedade, fornecendo produtos e serviços que atingem a população como um todo. Empresas com projeção internacional possuem grande peso sobre a economia interna e, por isso, precisam ter um papel ativo para negociar com o governo sobre a tomada de decisões. Do mesmo modo, a empresa consegue ter alguma perspectiva sobre as pautas que devem ser discutidas ao longo do ano. Tudo isso ajuda em um planejamento mais preciso. É uma via de mão dupla.
O lobismo
O lobismo é atualmente uma prática que levanta grande discussão e divide opiniões. Discute-se muito sobre a necessidade de sua regularização no Brasil, para que se identifique as pessoas dedicadas a esta atividade, facilitando as negociações e aumentando seu nível. Essa identificação também faz com que as negociações fiquem mais seguras e transparentes. O lobismo é de extrema importância no que diz respeito às negociações governamentais, pois é a maior ponte entre governo e empresas. A flexibilidade do governo na tomada de decisões, considerando as sugestões das empresas, é o que faz valer os princípios de um governo democrático.
Assim, é importante considerar que as relações governamentais são benéficas para a economia quando viabilizam que as empresas atuem em um ambiente de competitividade saudável. Dessa forma, conseguem trabalhar de acordo com o seu potencial máximo, aumentando o nível de serviços prestados e produtos oferecidos e garantindo ao consumidor uma experiência muito melhor a nível nacional. É preciso entender que todos devem encontrar soluções para um avanço da economia como um todo, e não favorecendo apenas setores isolados.
