Por que sempre perdemos a chance de entender o ponto de vista dos outros?


Ao julgarmos os outros, deixamos de ter experiências capazes de transformar nossas vidas e a forma como enfrentamos nossos problemas.  A empatia é o primeiro passo dessa transformação.

 

Julgar os outros é uma atitude sempre presente na vida do ser humano. Deixamos a empatia e o acolhimento de lado para não entendermos o ponto de vista das outras pessoas ao nosso redor.

Como resultado disso, temos relações cada vez mais caóticas e pouco baseadas na troca de experiências.

De acordo com um provérbio dos Cheyennes, indígenas norte-americanos, é necessário que caminhemos por outras realidades para entender os desafios e complexidades presentes no nosso dia a dia.

É através da troca de vivências e da nossa abertura para ouvir e entender as outras pessoas ao nosso redor que ganhamos uma visão de mundo cada vez mais empática e acolhedora.

Antes de tudo, é importante dizer que não existe ser humano que não julgue. Essa atitude está presente na nossa construção social.

Não julgar o outro faz parte de uma tarefa difícil, mas não impossível de ser feita. Um grande passo é aprender a olhar para o outro com mais compreensão e entender as complexidades que perpassam nossa sociedade.

Por trás das pessoas existem vidas inteiras com histórias, traumas e aprendizados. Esses acontecimentos moldam nossas atitudes com o mundo e a forma como vamos lidar com os outros.

A primeira impressão nem sempre deve ser a que fica

Pense quantas vezes você deixou de viver experiências maravilhosas por deixar a primeira impressão tomar as rédeas da história.

Passe a ter maior conhecimento das coisas antes de julgá-las para não ficar à mercê de uma superfície rasa dos acontecimentos.

Experimente conhecer o desconhecido e se aventurar em outras realidades que fogem da sua. Isso te dará um maior conhecimento de mundo e das pessoas. 

 

O mundo é muito maior do que nossos sonhos e vontades

Saber disso é um importante para nos conectarmos melhor com outras pessoas. Através dessa percepção nos damos conta de que nossos interesses não são os mesmos interesses de todo mundo. E isso é normal, já que somos seres humanos plurais.

Quando entendemos que as nossas necessidades são diferentes das necessidades dos outros, passamos a ter mais empatia, pois aprenderemos que o mundo está além das nossas paixões e vontades.

 

Deixe os estereótipos de lado

Para o filósofo Roman Krznaric, os estereótipos são ferramentas sociais utilizadas para desumanizar uns e classificar outros como mais importantes que os demais.

Como consequência disso, temos a cultura da indiferença: seres humanos cheios de si, mas vazios de sentido e com relações superficiais.

O filósofo nos sugere para pensarmos a empatia como uma força coletiva capaz de alterar as formas vazias e rasas presentes no jeito como os seres humanos se relacionam entre si.

É só através do acolhimento e do poder da empatia que conseguiremos sair das nossas caixinhas e realmente vivermos as experiências que a trocas reais nos possibilitam ter.

 

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