O mês de março de 2020, há mais de um ano, trouxe um novo desafio a todos nós.
De repente, tudo se transformou: as pessoas passaram a trabalhar em casa, tivemos que nos reinventar como profissionais e também em nosso dia a dia com novos hábitos que surgiram devido à pandemia do novo coronavírus.
Com a educação não foi diferente.
Estes novos desafios trouxeram alguns questionamentos: como oferecer um ensino de qualidade no atual momento? O que fazer para manter o cronograma letivo em dia e não prejudicar os alunos? De que maneira podemos nos adaptar, sejamos professores, pais ou estudantes, para conseguir conciliar o ensino a distância e todos os desafios que este nos traz?
Como será a educação na pandemia?
O que foi projetado?
Fizemos um panorama deste cenário.
À época, aventamos diversas possibilidades de como poderíamos seguir com a nova rotina que nos foi imposta.
A primeira solução que nos veio à mente foi a mesma que diversos outros mercados também aderiram: a virtualização e a digitalização das atividades.
Era chegada a hora de migrar todo o conteúdo programático das escolas para o ambiente online. Embora esta não fosse uma solução inédita, afinal, o mercado de educação a distância vem ganhando cada vez mais força e espaço ano a ano, desta vez a situação exigia tal demanda.
Dessa maneira, novos investimentos foram feitos pelas instituições de ensino a fim de deixar a prática acessível ao maior número de alunos possível. No entanto, outro desafio se fez presente: e as crianças de famílias carentes? Como elas poderiam ter acesso aos conteúdos online já que em tantos lugares nem acesso à internet elas possuem?
Também trouxemos a necessidade de investimentos em novos modelos de aprendizado que também habitam, em sua grande maioria, no ambiente digital.
O cenário atual.
Como todos os mercados, a educação na pandemia também se transformou.
Segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de estudantes sem acesso à internet no Brasil chega a 4,3 milhões conforme a PNAD contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
Estes são números alarmantes que apontam para a grande desigualdade social entre os alunos no país.
O estudo ainda aponta que, embora 88,1% dos estudantes brasileiros tenham acesso à internet, este número está altamente concentrado na rede privada, com 98,4% do total de acessos oriundos de quem frequenta escolas particulares.
Para o especialista Ismael Rocha, doutor em educação pela PUC/SP, as TVs estatais e as rádios comunitárias deveriam agir de maneira mais incisiva neste cenário, investindo para facilitar o acesso ao serviço do ensino remoto em suas programações.
E o futuro?
Aprendemos algumas lições durante este tempo que podemos usar para melhorar o acesso à educação de milhares de jovens em nosso país.
Por isso, convido você para acompanhar o nosso webinar gratuito Mercados e Perspectivas: educação na pandemia. Projeções x realidade: qual o cenário hoje?
Iremos bater um papo com convidados especiais, como Gustavo Maierá, cofundador da mesttra; Marcos Tanner, Diretor Superintendente da Uniube Uberlândia e Conselheiro do CRA-MG - Conselho Regional de Administração de Minas Gerais; e Júlio Abdalla, fundador e mantenedor do colégio Gabarito e físico formado pela Universidade de Brasília.
O evento, 100% gratuito e online, acontecerá nesta quinta-feira, 22/04, às 19h.
Acompanhe e participe ao vivo neste link.