“Profissões verdes”: conheça as tendências de mercado para as próximas gerações.


Uma preocupação recorrente para os jovens é sua profissão do futuro. Hoje, a juventude é assediada a todo momento pela grande quantidade de conteúdo e propaganda em todas as mídias, que apresentam muitas possibilidades. Mas, as rotações e a rapidez como desaparecem profissões e de repente criam-se novas, acaba dificultando a decisão de qual carreira vou seguir.

 

A ideia desse post é procurar irradiar um pouco de luz sobre essas dúvidas e apresentar uma das carreiras que podem se dividir em várias sobre o mesmo tema, que é sustentabilidade. Não uma sustentabilidade manipulada politicamente pelas novas correntes, pelo "novo normal", mas uma que faz todo o sentido, de preservação do meio em que vivemos.

 

O ser humano já consumiu grande parte dos recursos naturais em prol do crescimento e desenvolvimento, questões que nem sempre foram pensadas de maneira sustentável. Por muitos anos indústrias de todo o mundo se comportaram como se os recursos naturais fossem inesgotáveis. Mas, isso já mudou muito.

 

Hoje, a responsabilidade ambiental é um tema que não envelhece, não perde a importância e nem a necessidade. O mercado de trabalho está cada vez mais adaptado às necessidade de cuidado com o meio-ambiente. De um lado, vemos empresas e indústrias propondo alternativas de redução e destinação adequada de resíduos, racionalização de consumo de recursos naturais e uma produção mais equilibrada e limpa, do outro, questões relacionadas à sustentabilidade do planeta, que servem de impulso para novas profissões que estão surgindo, as chamadas “profissões verdes”.

 

As profissões verdes são as que, segundo o programa de Estudos do Futuro, da Fundação do Instituto de Administração, são consideradas mais promissoras pela importância dos papéis desempenhados pelos profissionais, dentre elas destacamos: engenheiros, advogados ambientais, gestores, agrônomos, geólogos, ecologistas, biólogos, entre outras.

 

Esses profissionais têm a responsabilidade de lidarem com questões que afetam a sociedade como um todo, como aquecimento global, desmatamento, lixo tóxico, uso de água e energia, resíduos sólidos, etc. Eles precisarão ter perfil analítico, boa capacidade de compreensão não só dos problemas ambientais, mas também das questões sociais e econômicas que vêm junto com eles e serem assertivos nas decisões. É a garantia da subsistência das próximas gerações.

 

Para isso, universidades têm investido em cursos de graduação e especialização nas “áreas verdes” para que, cada vez mais, haja profissionais capacitados o suficiente para atender as demandas do mercado de trabalho estimado em cerca de 15 milhões de empregos até o final da década. Hoje, o principal foco das instituições de ensino que oferecem esses cursos está na atração e captação de jovens que coloquem as “profissões verdes” no rol das suas escolhas.