É preciso ter competitividade na gestão pública


A competitividade de mercado não é uma característica apenas do setor privado. Pressupõe aqui a capacidade de uma empresa de se estabelecer no ecossistema em um longo prazo, trazendo a melhoria contínua como uma premissa para seu produto e operação. 

 

E o que vai garantir essa competitividade são os indicadores de resultado: faturamento, quantidade de clientes, produtividade, entre outros fatores.

 

Para que essa melhoria funcione na prática, é essencial uma série de adequações e aprimoramentos que são realizados nos processos, projetos, recursos materiais e financeiros, pessoas, tecnologia e outros ativos fundamentais da empresa. 

 

No setor público não é diferente. Ela existe e tem fundamental importância para o desempenho dos governos, os quais devem ser capazes de realizar planejamentos estratégicos que gerem ações benéficas para a população. 

 

Assim, um estado competitivo deve olhar para os recursos financeiros que existem no orçamento, e como eles são e devem ser utilizados para surtir efeitos positivos, tanto na geração de bem-estar e serviços públicos, quanto no desenvolvimento econômico local, gerando mais emprego e renda para a população. 

 

E, além de olhar para os recursos disponíveis, um estado também consegue olhar para as questões difíceis do local, com uma visão sistemática e articulada.

 

Ou seja, ele tem a capacidade de identificar quais políticas públicas são necessárias para enfrentar esses problemas, e como elas devem ser implementadas. 

 

Logo, uma gestão pública competitiva é a que promove a melhoria contínua de sua operação (buscando aprimorar e incrementar seus processos, projetos e recursos) e que consegue entregar bons resultados para a população usando os recursos que tem disponíveis, e que muitas vezes são escassos.

 

Para tanto, devem  comprovar por meio de seus indicadores  baseados em dados os resultados alcançados na forma de bons índices educacionais, diminuição das mortalidades, geração de emprego e renda, melhoria na segurança pública, dados fiscais, entre outros.

 

Dessa forma,  um estado gera efeitos positivos e transforma a realidade da sociedade a partir de políticas públicas baseadas em dados e com um uso racional de recursos, tanto financeiros quanto de pessoal, tornando-se assim o que chamamos de um governo eficiente.